13 julho 2013

Faces da Melancolia - LIBERDADE

Toda vez que te vejo, sinto algo. Acaba sendo inevitável...
    Nada que se compare ao fogo que sentimos na primeira vez que nos notamos, ou que se pareça com as borboletas no estômago que dançavam todas as vezes que nos tocamos.
    É algo diferente, mas que não me parece novo. Apaixonada por você não sou mais, nossa história acabou há muito tempo. Está situada em um passado bastante remoto,como se estivesse nas primeiras páginas de um livro bem espesso,no qual eu já estou chegando ao fim. Porém, não posso dizer que sou alheia a ti, pois sempre que nos derrapamos, por mais que não aceitemos a presença um do outro, minha memória insiste em lembrar os momentos bons e em seguida de todo o sofrimento que me causaste.
  Não te amo! E fico feliz todas as vezes que percebo isso, sempre que noto que não te pertenço mais, que não estou novamente amarrada as tuas mentiras.
  Enfim, estou conseguindo me libertar. Imagino que o destino acabou me surpreendendo de uma maneira inexplicável, colocando no meu caminho alguém que realmente tenha um coração humano.
  Não é que você não tenha, mas infelizmente o seu é frio, gelado, indiferente, fútil. Gosto de pessoas com sentimentos a flor da pele, que demonstrem suas reações, que sintam e que me deixem sentir.
  Pode parecer idiotice, mas dou muito valor a quem enxerga o meu sorriso, que ama a cor dos meus olhos, que elogia inesperadamente, que ama. Afinal, agora acho que estou me dando valor.
  O tempo passa, e com ele aprendemos que a vida é uma grande peça teatral, em que personagens entram e saem de cena rapidamente, e você foi somente mais um deles, que já cumpriu seu papel na MINHA VIDA. 

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