21 julho 2013

Vida Pontual



Nasceu. Chorou. Gritou. Calou-se. Recebeu todo o amor do mundo. Foi abraçada. Alimentou-se. Sorriu.  Fez manha. Falou pela primeira vez. Alegrou toda a família. Brincou. Desenhou na parede. Jogou comida no chão. Mordeu o irmão mais velho. Puxou o cabelo dele. Caminhou sozinha. Cresceu.
Fez amiguinhos. Ganhou um cachorro. Viajou. Foi ao parque. Correu atrás de um passarinho. Brincou no balanço. Plantou uma árvore. Se perdeu dos pais. Encontrou seus pais. Levou uma bronca. Ficou chateada. Ganhou uma flor. Sorriu. Dormiu.
Foi à escola. Conheceu a professora. Fez novas amizades. Viu Humberto. Falou com ele. Descobriu que ele era seu vizinho. Apelidou-o de Beto. Riram. Viram filme juntos. Conversaram sem parar. Cresceram.
Olhou para Beto. Sentiu algo estranho. As borboletas do estômago começaram a dançar. Piscou para ele. Ele piscou de volta. Sorriu. Sentiu vergonha. Saiu correndo. Atropelou a diretora na fuga. Foi suspensa. Sentiu medo. Viu Beto entrar na sala. Foi defendida por ele. Safou-se da punição. Abraçou-o bem apertado.
Saiu da sala. O beijou inesperadamente. Percebeu-o se afastando. Ficou nervosa. Começou a chorar. Sentiu o beijo dele mais apaixonado do que nunca. Abraçou-o novamente. Sentiu seus pés saírem do chão. Ouviu a voz da diretora. Entrou na sala novamente. Foi suspensa pela segunda vez. Foi suspensa com Beto pelo beijo.
Apaixonou-se. Começou a namorar. Viu o tempo passar entre seus olhos. Cresceu.
Continuou namorando. Saiu com Beto. Foram ao cinema. Jantaram juntos. Comeram infinitos sanduíches. Ficaram de porre pela primeira e única vez. Voltaram para casa de taxi. Para a casa dele. Entraram juntos. Beijaram-se. Abraçaram-se. Amaram-se incondicionalmente. Dormiram. Acordaram. Ficaram assustados.
Foi para casa. Falou para a mãe que dormiu na casa de Jenny. Entrou no quarto. Tomou banho. Sentou-se na cama. Parou para pensar. Passou os dedos nos lábios. Pensou na noite passada. Sorriu. Começou a gargalhar. Se deu conta que sua mãe estava na porta. Ficou sem graça. Viu sua mãe sorrir. Escutou ela dizer “Minha menininha cresceu, agora é uma mulher”. Viu o tempo passar novamente.
Foi trabalhar. Escutou um barulho no lado de fora da loja. Viu uma movimentação estranha. Escutou seu nome em volume alto. Correu para fora. Viu Beto com flores. Escutou o alvoroço. Viu que ele estava se ajoelhando. Sentiu sua mão junto à dele. Escutou um “Eu te amo como minha vida!” E depois “Quer se casar comigo Anita?” “Posso te fazer a mulher mais feliz desse mundo?”. Caiu em prantos. Começou a tremer. Levantou-o. Aceitou o pedido. Beijou-o. Beijou-o. Beijou-o de novo.
Acordou. Percebeu que tinha chegado o grande dia. Tomou café. Foi ao salão. Recebeu uma mensagem de texto escrito “Hoje me torno o homem mais feliz e realizado dessa terra”. Começou a soluçar em prantos. Tomou bronca do maquiador. Vestiu o vestido branco. Calçou o salto. Escutou a voz de sua mãe. Ouviu-a ela dizer que os retoques finais eram seus. Sentiu as mãos finas e leves de sua mãe tocar seus ombros. Colocou o colar e os brincos de sua avó. Virou-se. Assustou-se com o tamanho de sua beleza. Viu sua mãe sorrir. Recebeu os votos de felicidades de todas as madrinhas. saiu do salão.  Entrou no carro. Começou a ver um filme de sua vida passando pela sua cabeça. Chegou.
Entrou na igreja. Viu que todos se emocionaram. Pegou na mão de Humberto. Colocou a aliança em seu dedo. Casou-se. Jogou o buquê. Foi à festa. Viajou para fora do país. Teve uma linda lua de mel.
Três meses depois foi ao médico. Descobriu que estava grávida. Contou a todos. Viu Beto gritar aos quatro ventos que ia ser pai. Sentiu-se realizada. Viu o tempo correr. Sentiu as contrações. Deu a luz. Viu que era uma menina. A chamou de Julieta. Foram para casa. Cuidaram dela como se fosse sua vida. Perceberam que ela realmente era.
Foram felizes.


19 julho 2013

Série Minha Vida em Deus - O que Deus está planejando para mim ?!?

Olá galera!!!Tudo bem com vocês?
Começa aqui mais um dos meus textos inspirados nos acontecimentos da minha vida nesse momento. Pois é, ser jovem não é nada fácil, e ser um jovem na presença de Deus é um desafio muito grande nos dias atuais.
Depois de conseguir resolver o meu problema pessoal com o sonhado “PRÍNCIPE ENCANTADO”, decidi falar sobre um assunto que está me deixando de cabelos em pé, acredite, literalmente. Fiquei refletindo muito ultimamente sobre quais seriam os propósitos de Deus para mim, e porque eu estava com tantas dúvidas sobre o meu futuro. Sabe como é neh...Faculdade,relacionamento,os próprios ministérios da Igreja, são muitas escolhas que devem ser feitas,e o pior,todas ao mesmo tempo.
Após muito desespero e até um pouco de indignação, uma luz surgiu sobre mim e me abriu os horizontes de uma forma muita límpida.
Deus tem um propósito para cada um de nós, e não é coisa pequena não meu irmão, são lindos e perfeitos sonhos que Ele planejou para cada um de seus filhos.
Logo, o problema não é com Ele, e sim conosco, que não conseguimos esperar o tempo certo. Você já deve ter ouvido aquele papo que o tempo de Deus não é o nosso neh?!? Pois bem, é desse jeitinho mesmo, não adianta querermos saber tudo agora, nesse momento, nem precisamos tentar, esperar é o que rola.
O Rei Davi soube dos propósitos de Deus muito cedo. Com seus 15 anos ele já sentia o porquê de ter vindo ao mundo. O mesmo foi brilhantemente destinado a servir como um humilde, reinar como um justo e guerrear com um leão.
Mas nem mesmo o grande rei escapou do pecado. Existe uma passagem em 2 Samuel 11 que retrata essa passagem de sua vida, aonde ele se vê em enorme monotonia, pois não estava seguindo seus propósitos.
Afinal, entendi que de nada adianta eu ficar extremamente preocupada com o futuro, pois ele já está sendo construído por Deus de uma maneira toda especial. E que também não existirá nenhuma diferença se daqui a 10 anos, eu for uma Química, Pastora, Gari ou até Astronauta, pois se for da vontade do Pai, eu serei recompensada de todas as formas.
Não se preocupe com o seu futuro meu querido, entrega nas mãos de Deus, por que o Cara lá de Cima sabe o que está fazendo e Ele não brinca em serviço. 
Beatriz Pidde'

Série Minha Vida em Deus - Cadê meu príncipe?


“Calma princesa! Seu príncipe está nas mãos de Deus!”

Essa frase é o que mais ando escutando nesses últimos tempos, e assumo que isso me irrita bastante. Não pelo fato de Deus estar trabalhando “lentamente”, mas sim por eu ter que esperar algo que parece impossível.
Garota/o, eu sei ,é difícil demais você encontrar uma pessoa que toque o seu coração, e muito mais se ela ainda for temente a Deus, então agradeça imensamente.
Mas após conseguir esse feito, parece que tudo começa a dar errado. Pessoas começam a te separar daquilo que você tanto sonha, o Mundo começa a trabalhar contra você, e na maioria das vezes o afastamento com quem amamos é frequente.
O conselho fundamental de tudo isso é não se desesperar, não se afastar de Deus por problemas tão pequenos, pois não é com a ira contra o Senhor que “não está te ajudando” que vai resolver alguma coisa,não suma da presença d’Ele,não desapareça, você estará enfrentando uma batalha e é Ele que vai te fazer vence-la.
Se agarre no Senhor,ore muito,clame por auxilio,profetize em seu nome.É garantido, um Deus que tudo escuta, vê e faz não te deixará desamparado.E prepare-se pois coisas boas vão começar a acontecer e não vai ser MUNDO nenhum que irá te separar da pessoa que o Pai escolheu pra cuidar de você.

*Obs: É muito complicado, passo por este momento agora, ando tão confusa que mal consigo raciocinar, mas confio no Senhor e é isso que importa.
Beatriz Pidde'

Minha Vida em Deus

   
 
     Bem...Fiquei um pouco temerosa em postar esses dois textos que fiz para um outro blog,no qual também sou moderadora.
    Quero desde já deixar bem claro que os TEXTOS DE ALGODÃO não é um blog com cunho religioso, e que muito menos utilizarei o mesmo para pregar qualquer tipo de crença.
    Porém,gostaria muito de compartilhar esses dois pequenos textos que mostram outra diferente faceta de minha escrita.
   Espero mesmo que gostem, e que comentem também...
Beatriz Pidde'

17 julho 2013

Vida

Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.

Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas
que eu nunca pensei que iriam me decepcionar,
mas também já decepcionei alguém.

Já abracei pra proteger,
já dei risada quando não podia,
fiz amigos eternos,
e amigos que eu nunca mais vi.

Amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei.

Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
e quebrei a cara muitas vezes!

Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz,
me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).

Mas vivi!
E ainda vivo!
Não passo pela vida.
E você também não deveria passar!

Viva!!

Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é muito para ser insignificante.
                                                                                                                                   
Augusto Branco

16 julho 2013

A crônica da rosa


Daí eu te pergunto. Você já viveu uma grande história de amor?
Não, não estou falando desses namorinhos de 3 semanas, nem de casamentos de décadas por obrigação. Estou falando de um sentimento arrebatador, eu independentemente de tempo, te arrancou os suspiros mais profundos, e fez você sentir que foi jogado contra o vento, que pulou de um precipito, em busca da felicidade.
            Sim. Eu vivi uma grande história de amor, e mesmo sendo muito jovem, arrisco-me a achar que será a grande história da minha vida, pois foi nela que eu me senti realmente feliz.
            O amor é como um pé de rosa, que será plantado em um belo jardim, com muitas outras flores, diversas, de várias cores e odores.
            Sabemos que os primeiros meses dessa rosa são ótimos, crescimento rápido, seu caule se encorpa de uma maneira surpreendente. Entretanto, o que mais nos felicita, é que não precisamos interferir em seu crescimento, já que ela acaba por crescer sozinha, sem contar muito com a ajuda de ninguém. Tendo sorte, um pouco de água, sol e uma terra fértil, tudo ocorre naturalmente.
            Depois de certo tempo, é que as coisas tem que ser levadas mais a sério. Depois de um três meses eu diria. É nesse período, que devemos começar a nos preocupar efetivamente com o futuro de nossa rosa, e com os cuidados que ela deve ter.
            A rosa, para se tornar vermelha, vivida e saudável, deve ser regada na medida certa, pois água demais a afogará, levando todos os seus nutrientes, e pouca água, a fará secar, pois ela não terá chances de continuar crescendo. Logo, vemos que não é demais e nem de menos, pois é na medida certa que as coisas fluem.
            Os espinhos, proteção da rosa, devem ser retirados, nos momentos adequados, não podemos deixar de maneira alguma, que eles impeçam outras pessoas de tocá-la, de também sentir quão perfeição ela exala. Um espinho não retirado acabará causando muita dor, não só a quem quer chegar perto, mas a própria rosa que será afetada pelas lágrimas daqueles que tanto a admiram.
            As folhas, devem ser delicadamente acariciadas, sem muita preocupação. Não podemos ser impulsivos com a rosa, não podemos agir por impulso com ela, devemos cuidar da mesma de forma calma, cautelosa, deixando ela respirar, crescer, dar novos botões de flor, tudo no seu ritmo.
            A terra, deve ser arada periodicamente. Como a água, deve obedecer um certo tempo. Precisamos cuidar do que sustenta nossa flor, mas não de forma possessiva. Nossa obrigação é cuidar, mas não tornar a pequena flor em um objeto de loucura.
            Mas, infelizmente, o que vimos é que muitas vezes, as rosas não chegam nem a brotar, acabam morrendo no meio do caminho, por inexperiência dos jardineiros.
            Na maioria dos casos, os jardineiros estão tão afobados para vê-la bonita, perfeita, admirada, que não cuidam dela de maneira certa. Acabam passando do ponto, regam-a tanto, que ela acaba morrendo em suas próprias lágrimas.
            Isso acontece com a minha grande história de amor, dois jardineiros inexperientes, tão ansiosos para ver a rosa desabrochar, acabaram a deixando muito doente. A regaram demais, não cortaram seus espinhos, não souberam cuidar de suas folhas, e principalmente, não araram a terra.
            Mas, surpreendentemente, mesmo depois de todos acharem que a rosa havia morrida, tanto tempo depois, ela continua viva, fraquinha é bem verdade, mas ainda ousa tentar resistir para crescer novamente e brilhar.
            O medo toma conta da rosa, pois ela quer brilhar, quer crescer, quer exalar todos os seus cheiros, toda a vivacidade de seus tons, mas não sabe se os jardineiros ainda querem cuidar dela.
            Agora, eu te pergunto. Não somos culpados por ter deixado a rosa do jeito que ela está. Erramos inexperientes, por tantos impulsos, acabamos maltratando muito ela, mas mesmo assim, ela ainda está viva, acesa, e queima.
            Afinal, o que deve ser feito?
            Os jardineiros, agora sabem exatamente o que fazer, pois sabem que devem água-la na hora certa (ter limites), que devem cortar os espinhos (abandonar o ciúme, a desconfiança, a carência, a ira, a inveja, a maldade), que devem cuidar bem de suas folhas (viver a vida como se ela fosse algo leve, sem tantas cobranças) e principalmente arar a terra (manter o amor aceso sempre, como se ele fosse, e é, algo precioso, sempre sendo feliz e fazendo o outro feliz junto), fazendo agora, o que deveriam ter feito antes e manter a partir de hoje, essa rosinha viva, já que ela resiste em se manter de pé, apesar de tudo.
            Ou é melhor deixá-la morrer, mesmo depois de tanto tempo lutando, de tanto tempo negando seu próprio fim, sem ao menos conquistar seu ápice, sem dar novos botões, sem viver?
            O que é melhor? Ficar acorrentado aos erros do passado e ser impedido de ser feliz com quem se ama de verdade, deixar as mágoas serem superiores aos sentimentos, ou esquecer os erros grotescos do passado e ir cuidar dessa rosinha tão linda, que está esperando para ser feliz?
            O que é melhor? Se tornar um jardineiro experiente, que vai contar a todos que passou por cima das dificuldades e que a rosa mais linda do mundo é trabalho dele, ou deixá-la morrer e nunca saber o que teria acontecido no futuro, se ele tivesse cuidado dela.
            Me responde.

15 julho 2013

10 motivos para ler As Crônicas de Nárnia


Quero deixar desde já gravado o meu amor inexplicável pelas sagas. Sei que muitos leitores não gostam muito desse tipo de narrativa, que se desenrola durante alguns (geralmente mais de 3) livros e que demoram mais tempo para serem degustadas.
Gostos a parte, resolvi dedicar minha paixão a uma das minhas sagas favoritas (e isso é algo bastante sério), que são as Crônicas de Nárnia, de C. S. Lewis (1898-1963).

Para melhor explicar toda esta minha fascinação pela obra, resolvi disponibilizar as 10 razões para se ler essa história fantástica:

  1. Possui uma escrita muito fácil e bastante dinâmica, fazendo com que o leitor não consiga se separar do livro. A história é muito bem construía, te induzindo a não parar de ler.
  2. São livros para todas as idades, tratando de assuntos diversos e de cunho intimo (p. ex. cobiça, inveja e morte). Embora algumas pessoas ainda insistam dizer que é literatura infantil, tenho por discordar desta afirmação.
  3. Possui referências ao Cristianismo. Crenças a parte, é interessante perceber como Lewis constrói essas assimilações de maneira sublime, fazendo com que a narrativa dependa dela para acontecer.
  4. Personagens diversos e importantes. Este é um tópico pelo qual me apaixono. Durante todos os sete livros, o leitor se depara com as mais diferentes figuras possíveis, desde anões e feiticeiras até estrelas e centauros, estes por sinal enriquecendo o texto. Cada livro possui uma “leva” de personagens bastante rica, sendo eles de suma importância para a realização dos acontecimentos.
  5. Várias mensagens são transmitidas entre os livros, como confiança, mudança de atos inadequados, coragem, amizade, respeito, fé, lealdade, entre outras.
  6. Pode ser lida de duas maneiras diferentes (consegui ler as duas, e existe uma mudança um pouco brusca entre elas). Sabe-se que a ordem cronológica foi sugerida por um leitor para Lewis, que gostou da ideia, mas não a tomou como oficial.
  7. Cada edição mostra um lado diferente do autor. Em alguns livros ele demostra uma narrativa mais infantil (O Sobrinho do Mago), em outros, algo que se assemelha a forma discursiva (O Leão, a Feiticeira, O Guarda-Roupa), e a maioria demonstra escrita de suspense e aventuras.
  8. O grande mérito de Lewis está justamente em sua capacidade de reunir num mundo distante as criaturas de nossas lendas, e torná-las algo muito exclusivo do reino de Nárnia.
  9. É uma escrita de fantasia, porém muito real, fazendo com que o leitor consiga se enxergar dentro da obra.
  10. Por ultimo, ter a felicidade de contar com o único personagem que aparece em todos os sete livros da obra, Aslan, o leão. O mesmo que além de ser o criador de Nárnia, ainda é protetor dela, com espirito de bondade e compaixão, e que sempre aparece quando preciso para defender os interesses desta terra distante. Aslan sempre surge para ensinar algo, aos próprios personagens e a nós, humildes leitores, que nunca mais serão os mesmos após ler esta INCRÍVEL obra.