09 janeiro 2014

Jovem personalidade: O casal chiclete





Todos os sabiam quem eles eram, mas como não? Marcela e Augusto eram conhecidos por todos na escola onde estudavam, sendo chamados de “casal fofura”, ou mais costumeiramente, de “casal chiclete”.
Ninguém entedia ao certo, o porquê de nunca ver Augusto sem Marcela ou Marcela sem Augusto. Era praticamente a mesma coisa de sair na garoa sem guarda-chuva e não se molhar, basicamente improvável.
Eles se conheceram da maneira mais normal possível, já que estudavam no mesmo lugar e faziam o mesmo curso, de exatas.
Quando começaram a namorar, espanto não ocorreu, pois a amizade daqueles dois já levantava inúmeras suspeitas e sinceramente, um foi feito perfeitamente para o outro.
Não havia um intervalo sequer que não os visse, ali, grudados, como se um melado bem grosso e viscoso os unisse. Eram mais colados que dois gêmeos siameses.
O mais interessante, é que mesmo passando grande parte de seu tempo juntos, não se via aqueles dois brigando ou sequer discutindo, o que de certa maneira, acabava por despertar a inveja de algumas pessoas que não conseguiam compreender o porquê de tanta fixação ou mais denominada de “paixonite barata”.
É porque a maioria desses seres hipócritas não era sensível o suficiente para compreender que paixão é uma atração física, porém, o que aquele casalzinho sentia era amor.
Amor sim, porque amar não é ter uma atração de corpos, não é beijo gostoso ou um amasso bem dado. Amor é cumplicidade, confiança, saber que não precisa estar junto para se estar perto, mas mesmo assim, ter a necessidade de se estar conectado 30 horas por dia pela simples felicidade de ver um sorriso nascer a cada eu te amo falado, é mais que um mero corpo, amar é ter uma alma apenas. E eles.....eles se amavam.
            O final dessa história??? Ele não existe, porque ela ainda não terminou, estando apenas nos primeiros capítulos de um livro enorme escrito pelo Autor da Vida que ainda tem muito a escrever.
O que pode-se deixar bem claro, é que mesmo diante de tantos percalços que aqueles dois já haviam passados e as futuras dificuldades que ainda hão de vir, eles continuaram sempre grudados, como chiclete, porque apesar de tudo, o que havia de mais bonito naquele casal era o AMOR que os dava força para continuar, colados ou separados, perto ou longe demais, pois quando se ama, obstáculos não existem e problemas acabam se tornando balões que impulsionam aqueles que crêem para cima!

Nenhum comentário:

Postar um comentário