Todos os sabiam quem eles eram,
mas como não? Marcela e Augusto eram conhecidos por todos na escola onde
estudavam, sendo chamados de “casal fofura”, ou mais costumeiramente, de “casal
chiclete”.
Ninguém entedia ao certo, o porquê
de nunca ver Augusto sem Marcela ou Marcela sem Augusto. Era praticamente a
mesma coisa de sair na garoa sem guarda-chuva e não se molhar, basicamente improvável.
Eles se conheceram da maneira
mais normal possível, já que estudavam no mesmo lugar e faziam o mesmo curso,
de exatas.
Quando começaram a namorar,
espanto não ocorreu, pois a amizade daqueles dois já levantava inúmeras
suspeitas e sinceramente, um foi feito perfeitamente para o outro.
Não havia um intervalo sequer que
não os visse, ali, grudados, como se um melado bem grosso e viscoso os unisse.
Eram mais colados que dois gêmeos siameses.
O mais interessante, é que mesmo
passando grande parte de seu tempo juntos, não se via aqueles dois brigando ou
sequer discutindo, o que de certa maneira, acabava por despertar a inveja de
algumas pessoas que não conseguiam compreender o porquê de tanta fixação ou
mais denominada de “paixonite barata”.
É porque a maioria desses seres
hipócritas não era sensível o suficiente para compreender que paixão é uma
atração física, porém, o que aquele casalzinho sentia era amor.
Amor sim, porque amar não é ter
uma atração de corpos, não é beijo gostoso ou um amasso bem dado. Amor é
cumplicidade, confiança, saber que não precisa estar junto para se estar perto,
mas mesmo assim, ter a necessidade de se estar conectado 30 horas por dia pela
simples felicidade de ver um sorriso nascer a cada eu te amo falado, é mais que um mero corpo, amar é ter uma alma
apenas. E eles.....eles se amavam.
O
final dessa história??? Ele não existe, porque ela ainda não terminou, estando
apenas nos primeiros capítulos de um livro enorme escrito pelo Autor da Vida
que ainda tem muito a escrever.
O que pode-se deixar bem claro, é
que mesmo diante de tantos percalços que aqueles dois já haviam passados e as
futuras dificuldades que ainda hão de vir, eles continuaram sempre grudados,
como chiclete, porque apesar de tudo, o que havia de mais bonito naquele casal
era o AMOR que os dava força para continuar, colados ou separados, perto ou
longe demais, pois quando se ama, obstáculos não existem e problemas acabam se
tornando balões que impulsionam aqueles que crêem para cima!
Nenhum comentário:
Postar um comentário