“Tire suas mãos de
mim
Eu não pertenço a você
Não é me dominando assim
Que você vai me entender
Eu posso estar sozinho
Mas eu sei muito bem aonde estou.”
Eu não pertenço a você
Não é me dominando assim
Que você vai me entender
Eu posso estar sozinho
Mas eu sei muito bem aonde estou.”
Será – Legião Urbana
Ela não acreditava o amor, achava que ele havia sido inventado por grandes sábios que na verdade não sabiam de nada.
Acordava
todos os dias às 6 horas da manha para pedalar por quase 8 km até a escola. E
se você pensa que ela se incomodava, ahhhh, está muito enganado, pois ela
amava, era praticamente uma terapia, como se pudesse voar sem asas.
Não
tinha um dia em que não colocasse seu tênis com cadarços chamativos, colocava
sua maçã estupidamente verde e crocante na mochila altamente colorida e repleta
de chaveiros. Aliás, chaveiros são um caso a parte, já que para sua filosofia
de vida, eles significavam muito mais que objetos, eram lembranças de tempos
bons que devia ser vistos.
Excentricidade
era seu segundo nome, na verdade, seu sobrenome, por que ninguém no mundo mais
que ela odiava seu segundo nome, era algo muito mais forte do que se podia
imaginar.
Amava
uma boa aventura e o importante era se sentir livre, correr perigos, perceber
que adrenalina não era só mais um tópico de biologia, queria sentir na veia,
tocar a vida como se não houvesse amanha, e para ela não existia mesmo, tínhamos
que aproveitar cada instante, já que não sabíamos quando será o ultimo.
Sobre
Deus... Sabia que ele existia e que tinha feito tudo aquilo para ela, sim, cada
pássaro, arvore, folha, ou até mesmo a brisa suave que bagunçava seus negros
cabelos antes que cada gota milimetricamente igual de agua tocasse seu rosto.
A-M-I-G-O-S.
Palavra tão importante como BISCOITO (por que ela tinha uma fascinação por essa
palavra inexplicável), eram sua muralha, fortaleza, sua rocha firme , e ao
mesmo tempo, seu motivo para sonhar, se tornar irracional por alguns instantes.
Em
relação ao amor? Como não comentar, pois para ela, amar é viver e vier é amar,
como uma coisa só. Não era necessário namorados ou apaixonites, ela era
apaixonada pelo ato de levantar toda manhã e estar viva, com um mundo inteiro
para desfrutar e conhecer livremente, sem curso ou expectativa, só ir, se jogar
sem paraquedas rumo ao desconhecido.
Simplesmente
ela era BEM AMADA, sim, pela vida que a adorava, que a abraçava toda manhã com
um raio de sol terno e que sorria sempre que podia, com aquele sorriso que é
transbordado de felicidade.
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