07 março 2014

Carta aberta aos namoradinhos de plantão


Meu nome é Beatriz, e sim, hoje eu vou escrever me usando como exemplo, pois, pra que pseudônimos, se o problema é comigo.
Escrevo esta para alertar os “namoradinhos de plantão”, e admita, se você não é um, queria ser, e se não queria (assuma, está, mentindo) conhece algum apaixonadinho por ai.
Não se preocupe, não vim aqui dizer para você para de amar seu “amor da vida toda", pois eu mesma, até alguns dias atrás era a maior defensora que amar é se libertar pelo mundo.
Mentira!!!
Na verdade, amar não é se libertar, mas sim se prender, é, acontece muitos antônimos nessa vida.  Você acaba se pendendo a alguém, e saiba, que do outro lado da algema, também tem alguém acorrentado a você.
Então, cuidado. Amar requer riscos, esses que a gente dificilmente lembra que está correndo quando assume gostar de alguém. Já que , quando você ama, você vive por aquela pessoa, amar é colocar a vida de outra pessoa acima da sua, e eu, ahhhh, eu fiz isso com certeza.
Mas está ai outro assunto que não quero discutir, usar minhas desilusões amorosas para convencer alguém, é muito jogo baixo q perda de tempo.
Meu intuito é somente alerta-los sobre os perigos que vocês, os apaixonados estão correndo, riscos, que se for com a pessoa certa (que eu acredito que talvez nem exista) valem até a pena serem arriscados.
Por favor, meus amados, primeiro, não faça promessas que você não sabe se poderá cumprir (esse negocio de #pra sempre, casamento, filhos, cachorros com nome de hobbit é muita musica de Luan Santana), depois, se não tiver tempo, não namore (namorar é dar atenção. Ok que não podemos viver ao pé de um telefone, mas uma mensagem de bom dia, um: “oi, to aqui no face pensando em você!”. Isso vale muito) e por ultimo, ultimo mesmo, aprenda a conviver com o erro do outro, pois todos nós somos extremamente errados, temos muito mais defeitos que qualidades, temos muitas coisas ruins, somos maus, temos um coração frio, e lembre-se que se ele/ela te irrita, você certamente faz o mesmo.
Uma coisa eu aprendi nessa vida, deve-se ter segurança, tudo bem que você pode até achar que está sendo traída, ou que os primos/as dele/a querem tudo que é seu, mas não se mostre inseguro, não faça isso, o ser humano é covarde, mas o que segura um bom relacionamento é a falsidade de uma segurança sem limites.
Pode estar tudo ruim, caindo aos pedaços, mas você deve fazer tudo aquilo ser ótimo, sem medos, sem dores, chorar na frente dele/a para quê? Sofra sozinho, seu namoro é muito mais mentiroso que imagina, e ultimamente, é muito mais exibição que companheirismo.
Sabe como isso é provado? Quando um amigo dele/a fala de vocês, ou se um parente diz que você o está atrasando na vida, ou que ele/a só ai subir de cargo e situação financeira sem você, a maioria, isso dá uns 99,999% (dizima periódica por favor), te abandona, porque para os outros vocês não servem mais.
Ultimo conselho, se for pra viver uma amor de aparência, desses que no Face está tudo bem, mas na vida real, vocês não se falam a mais de três dias (talvez porque a mãe dele disse que conversar faz brigar, e separados vocês se dão bem), desista. Amar é companheirismo, e , voltamos ao começo, amar é se prender ao outro, fizer que os dois virem um só, amar é se conectar, é vier para um, mesmo sendo dois.
Fica a dica, porque #PraSempre's são infinitos, mas como dizia um livro que amo muito (e que fui obrigada a me separar dele):

Alguns infinitos são maiores que outros”...


 


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