22 junho 2014

Os Olhos Mágicos - Prólogo






Eles não eram conhecidos.

                Para os familiares eram Anabeth Klieves e Jonathas Fum, mas para seus “sócios”, eram chamados de doutor Kennye Dimp e Margareth Staves. Também popularizados como OS OLHOS MÁGICOS DE LONDRES.

                Se conheceram no ensino médio, quando ela queria ser advogada e ele perito criminal. Ela amava leis e sabia-as de cor, e ele era um amante da química e dos crimes policiais.

                O tempo passou, saíram do ensino médio e nada aconteceu. Ela passou em direito em uma universidade muito distante e desistiu, e ele, foi expulso da faculdade depois de fazer experiências inéditas, colocando fogo no laboratório de química da University of Greenwich em Londres.

                Jovens, desempregados, abandonados pelas famílias e sem esperança na vida, acabaram se reencontrando e tiveram a melhor ideia possível. Reuniriam seus dotes, suas experiências e sobreviveriam resolvendo casos pela cidade inglesa, seriam os OLHOS MÁGICOS dali.

                No começa não foi fácil, afinal, 11 em cada 10 casos que atendiam se limitaam a problemas de infidelidade, tendo como maior premio, a descoberta da traição da senhora Mitson (96) com seu sobrinho (18) em um motel fora da cidade. Esse caso rendeu a eles, um escritório na avenida 54, doado pelo marido de Mitson, o dono do prédio VilleTubes, antes de se suicidar.

                Depois de tantos casos curiosos, surge uma oportunidade surpreendente para a nossa dupla dinâmica, o assassinato da dançarina de cabaré Anna Mikes, em um hotel da cidade.